Moçambique

Ar­mando Gue­buza acusa o líder da Re­namo de ter agenda an­ti­de­mo­crá­tica e de estar mais in­te­res­sado em sa­tis­fazer in­te­resses pes­soais do que os do povo mo­çam­bi­cano. À margem de uma vi­sita ofi­cial à Re­pú­blica da Ir­landa, o pre­si­dente de mo­çam­bique res­pon­sa­bi­lizou Afonso Dh­la­kama pela crise no país e ga­rantiu que tomou nota da «pro­posta» do se­cre­tário-geral da Re­namo, que ame­açou com a di­visão do ter­ri­tório entre Norte e Sul.

Ofi­ci­al­mente, a Re­namo acusa o go­verno mo­çam­bi­cano de per­se­guir o seu líder e não aceita os termos da in­cor­po­ração nas Forças Ar­madas nem a total des­mi­li­ta­ri­zação da or­ga­ni­zação. De­pois das ne­go­ci­a­ções ocor­ridas no mês de Maio, a Re­namo rompeu, se­gunda-feira, 2, com o cessar-fogo e voltou a atacar na prin­cipal es­trada do país, fa­zendo temer o re­gresso da guerra ao fim de 16 anos de trégua mi­litar.

A Fre­limo re­agiu con­si­de­rando que, com este com­por­ta­mento «de ban­didos ar­mados, já não há dú­vidas de que a Re­namo con­tinua a ser ini­miga do povo mo­çam­bi­cano, não quer a paz e teme par­ti­cipar nas elei­ções de Ou­tubro».



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