O PCP está so­li­dário com a greve dos tra­ba­lha­dores do mu­ni­cípio mar­cada para hoje, 12. Em causa estão, entre ou­tras ques­tões, as con­sequên­cias ne­ga­tivas do pro­cesso de des­cen­tra­li­zação de com­pe­tên­cias mu­ni­ci­pais para as fre­gue­sias – sem os res­pec­tivos meios, evi­den­te­mente –, que está a pro­vocar en­cer­ra­mentos de ser­viços e per­tur­ba­ções vá­rias, como é o caso da re­colha de re­sí­duos, que em muitas zonas da ci­dade fica muitos dias sem ser efec­tuada. Acu­sando, em pri­meiro lugar, o PS de An­tónio Costa por esta si­tu­ação, o PCP «es­tranha» as crí­ticas do PSD, que par­tilha com o par­tido mai­o­ri­tário na au­tar­quia as res­pon­sa­bi­li­dades pela des­cen­tra­li­zação de com­pe­tên­cias. Quem sempre es­teve contra foi o PCP que, por in­ter­médio dos seus ve­re­a­dores e eleitos nas fre­gue­sias, aler­taram o pre­si­dente da Câ­mara para as con­sequên­cias do pro­cesso de ex­tinção de fre­gue­sias e da trans­fe­rência de tra­ba­lha­dores, ar­gu­mentos que este ig­norou de­li­be­ra­da­mente.