Cerca de cem pessoas manifestaram-se na sexta-feira, dia 11, contra o eventual encerramento da maternidade do Hospital do Barlavento, em Portimão. No final da acção de protesto, convocada pela Comissão de Utentes do Serviço Nacional de Saúde de Portimão e pelo Movimento de Cidadãos pela Defesa dos Serviços Públicos do Algarve, os manifestantes aprovaram por unanimidade uma moção a exigir a «maternidade continuamente aberta» e «a demissão do Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Algarve (CHA)», cujo posicionamento favorável ao encerramento da maternidade em Portimão repudiaram. Em declarações à Lusa, representantes das duas organizações promotoras da iniciativa criticaram a «degradação acelerada do Serviço Nacional de Saúde» no Algarve, devido às políticas da troika e do Governo, e sublinharam que o encerramento da maternidade em Portimão, onde são feitos mais de mil partos por ano, iria penalizar bastante as populações do Barlavento.