Ataque aos serviços públicos no Porto

Rui Moreira é cúmplice

O PCP acusa o pre­si­dente da Câ­mara Mu­ni­cipal do Porto, Rui Mo­reira, de ser cúm­plice dos ata­ques aos ser­viços pú­blicos le­vados a cabo, a nível na­ci­onal e com in­fluência na ci­dade, pelo Go­verno PSD/​CDS. Em causa estão os pro­cessos de pri­va­ti­zação das em­presas pú­blicas de trans­porte Metro do Porto e STCP, que o au­tarca da ci­dade está, na opi­nião do PCP, a fa­ci­litar.

Num co­mu­ni­cado da Di­recção da Or­ga­ni­zação da Ci­dade do Porto, de dia 10, o Par­tido cri­tica Rui Mo­reira por fa­ci­litar a con­cre­ti­zação destas pri­va­ti­za­ções e não, como lhe com­pete, com­batê-las pelos pre­juízos que cau­sarão à po­pu­lação do Porto e dos con­ce­lhos vi­zi­nhos. Esta cum­pli­ci­dade é clara, ga­rante o PCP, por mais que o au­tarca pro­cure «em­bru­lhar» a sua po­sição de acordo ge­né­rico com as pri­va­ti­za­ções com «fo­ga­chos me­diá­ticos como o alar­ga­mento tem­po­rário do ser­viço de Metro aos fins-de-se­mana». Estes «fo­ga­chos», afirma o Par­tido, visam apenas e só dis­trair a po­pu­lação «da­quilo que ver­da­dei­ra­mente está em causa».

A pri­va­ti­zação da Metro e da STCP, a ve­ri­ficar-se, «cor­res­pon­derá à con­cre­ti­zação de um pro­cesso de “na­ci­o­na­li­zação” da dí­vida e de en­trega aos pri­vados da sua ca­pa­ci­dade ope­ra­ci­onal ren­tável, tra­duzir-se-à em re­du­ções de li­nhas, ser­viços e ho­rá­rios, num maior en­ca­re­ci­mento dos preços co­brados aos utentes e em ata­ques aos di­reitos dos seus tra­ba­lha­dores», re­alça o PCP. Este não é, lembra-se ainda no co­mu­ni­cado, o pri­meiro exemplo de con­cor­dância de Rui Mo­reira com os ata­ques do Go­verno contra os ser­viços pú­blicos no Porto: re­corde-se o acordo re­la­tivo ao en­cer­ra­mento dos SASU da Rua da Cons­ti­tuição e, mais re­cen­te­mente, em re­lação ao en­cer­ra­mento de cinco es­qua­dras de aten­di­mento da PSP.



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