- Nº 2122 (2014/07/31)
Crise na Ucrânia

Solidariedade com o PCU

Internacional

O PCP reitera a sua a solidariedade para com o Partido Comunista da Ucrânia (PCU), alvo da campanha antidemocrática lançada pelo poder ilegítimo que ocorre em paralelo com a ofensiva criminosa de Kiev no Donbass.

Image 16423

Em nota datada de 26 de Julho, o Secretariado do Comité Central salienta que «as notícias que chegam da Ucrânia confirmam o acerto da avaliação do PCP sobre os acontecimentos que conduziram ao golpe de Estado de 21-22 de Fevereiro e evidenciam um quadro de constante e crescente repressão e violação das liberdades e direitos civis fundamentais, resultante desse golpe, fomentado e patrocinado pelos EUA, UE e NATO, com a participação determinante de forças ucranianas de assumido cariz fascista e neonazi.»

«Neste plano, assinala-se a extraordinária gravidade da campanha protagonizada pelo poder ilegítimo contra as forças democráticas, em particular contra o PCU», a qual regista «inúmeros actos de intimidação e violência – incluindo agressões físicas e o assassinato brutal de dirigentes e militantes comunistas» e «tem como objectivo declarado a ilegalização do PCU», realça ainda o Partido Comunista Português.

No texto, sublinha-se igualmente «o lançamento pelo governo de Kiev da criminosa operação militar que há mais de três meses assola a região ucraniana do Donbass – operação em que participam activamente batalhões neofascistas enquadradas no comando militar e operacional de Kiev – e tem já um saldo de muitos milhares de vítimas civis e refugiados.»

Campanha que, para o PCP, para além de ser «expressão da natureza anti-democrática e profundamente reaccionária do actual poder golpista e fantoche de Kiev», é também «reveladora das ameaças e sérios perigos para a paz e a segurança internacionais que advêm da aposta dos círculos mais agressivos do imperialismo na política do intervencionismo e da guerra».

 

Perigo real

 

Neste sentido, ganham acrescido fundamento as inquietações quanto ao caminhar para um conflito militar de grandes proporções, envolvendo as principais potências nucleares do planeta, com evidentes consequências dramáticas para a Humanidade», adverte o PCP, que no documento: