Barack Obama não quer que sejam julgados muito severamente os agentes dos serviços secretos norte-americanos implicados em «abusos» contra suspeitos de terrorismo. Em declaração preliminar à divulgação do relatório do Senado sobre a tortura de prisioneiros pelos EUA após o 11 de Setembro, o presidente norte-americano considerou, sexta-feira, 1, que «fizemos muitas coisas certas, mas torturámos algumas pessoas», e admitiu que «quando usámos algumas técnicas de interrogatório reforçadas (…), atravessámos uma linha», mas justificou o pedido de brandura para os operacionais com a pressão exercida sobre eles.