Construir a Festa da juventude

Alegria de viver e de lutar

A cons­trução da Festa do Avante! – li­te­ral­mente er­guida a pulso pelo tra­balho so­li­dário e mi­li­tante, onde os sa­beres sem idade se fundem com a ale­gria, a ge­ne­ro­si­dade e a ines­go­tável von­tade de par­ti­cipar e aprender dos mais novos – é todos os anos uma ta­refa por­ten­tosa e uma ex­pe­ri­ência ines­que­cível. Que o digam os mais jo­vens que ali passam boa parte das suas fé­rias, ga­ran­tindo, em cada ano, que esta é, sem sombra de dú­vidas, a grande Festa da ju­ven­tude.

Aqui ga­nhamos fer­ra­mentas que nos pre­param

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Só neste fim-de-se­mana, que contou com mais um dia, es­ti­veram cerca de 90 jo­vens, or­ga­ni­zados pela JCP. No ter­reno fomos en­con­trar «pro­fis­si­o­nais» de todas as ca­te­go­rias, muitos pela pri­meira vez. «Para além das ta­refas na Ci­dade da Ju­ven­tude, que são muitas e va­ri­adas, desde cortar ma­deiras, trans­portá-las e co­locá-las nas es­tru­turas, até con­fec­ci­onar as re­fei­ções, damos também uma ajuda no que for pre­ciso ao Par­tido, no­me­a­da­mente no Es­paço In­ter­na­ci­onal, na Feira do Livro e na lim­peza do ter­reno», re­velou Mi­guel Mestre, de Sintra, que este ano é res­pon­sável pela cons­trução do es­paço, uma ex­pe­ri­ência, se­gundo o jovem co­mu­nista, única.
«Aqui ga­nhamos fer­ra­mentas que nos pre­param. Apren­demos, no fundo, o que é o tra­balho co­lec­tivo e as suas van­ta­gens, para além da ca­ma­ra­dagem e da ga­lhofa, que ajuda a criar um bom am­bi­ente», sa­li­entou, ex­pli­cando como fun­ciona a «en­gre­nagem» na­queles dias: «Quem fica na bri­gada, du­rante a se­mana, ganha ritmo e vai apren­dendo como se fazem as coisas. Os ou­tros jo­vens, que vêm pela pri­meira vez, ou que só podem vir de vez em quando, são aju­dados pela “malta” com mais ex­pe­ri­ência. No en­tanto, este é sempre um pro­cesso de apren­di­zagem para quem en­sina e para quem aprende.»
Aqui o tra­balho faz-se com muita ale­gria, «ha­vendo sempre uma boa dose de dis­pa­rates e de muitas brin­ca­deiras» e lugar para mais um, porque as portas da Ata­laia «estão sempre abertas para quem quiser ajudar na cons­trução» da Festa. «Estas são umas fé­rias di­fe­rentes», sa­li­entou Mi­guel Mestre, va­lo­ri­zando a im­por­tância «de sairmos do meio onde es­tamos e de con­tactar com pes­soas de ou­tros pontos do País».
De­pois, porque a JCP não fecha para a Festa, têm ainda lugar di­versas ini­ci­a­tivas, como um tor­neio de fu­tebol. Na sexta-feira, por exemplo, re­a­lizou-se um de­bate sobre a si­tu­ação na Pa­les­tina e na Ucrânia, e, no sá­bado, quatro ple­ná­rios, dos en­sinos pro­fis­si­onal, su­pe­rior, se­cun­dário e da ju­ven­tude tra­ba­lha­dora.




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