Intervenção de Jerónimo de Sousa
Secretário-Geral do PCP
no Acto de Abertura da Festa do Avante!

Grande confiança no Partido

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Neste acto de aber­tura da 38.ª edição da Festa do Avante! que­remos saudar todos os vi­si­tantes, todos os con­vi­dados, em par­ti­cular as de­le­ga­ções es­tran­geiras que nos honram com a sua pre­sença so­li­dária, todos os amigos e mi­li­tantes do Par­tido, su­bli­nhando o papel, o tra­balho, a or­ga­ni­zação dos cons­tru­tores da nossa Festa, nessa ex­pe­ri­ência ímpar que junta apren­dizes e mes­tres de sa­beres para edi­ficar esta obra co­lec­tiva, tem­pe­rando e ele­vando a mi­li­tância neste Par­tido di­fe­rente pelo seu pro­jecto e ideal trans­for­mador com­posto por ho­mens e mu­lheres li­vres que tra­ba­lham, par­ti­cipam e lutam por opção por uma vida me­lhor, por um Par­tido mais forte ao ser­viço dos tra­ba­lha­dores, do povo e do País.

Nesta 38.ª edição da Festa vamos ce­le­brar os 40 anos da Re­vo­lução de Abril, dos seus va­lores, que com­portam re­vo­lução, trans­for­mação, con­quista, par­ti­ci­pação, essa re­vo­lução que é in­se­pa­rável das ca­rac­te­rís­ticas, da forma de cons­truir, de estar, de par­ti­cipar na Festa do Avante!. Por isso também a con­si­de­ramos a Festa de Abril.

Quando al­guns amigos e de­le­ga­ções es­tran­geiras nos per­guntam como é pos­sível fazer uma Festa destas afir­mamos:

Pelo Par­tido que temos e o Par­tido que somos, mas também porque em Por­tugal houve uma re­vo­lução, a re­vo­lução de Abril, onde muitas das suas con­quistas eco­nó­micas e so­ciais foram des­truídas, o re­gime de­mo­crá­tico mu­ti­lado e em­po­bre­cido, o poder do grande ca­pital re­cu­pe­rado e res­tau­rado, mas um Abril nunca li­qui­dado nos seus va­lores que per­ma­necem no co­ração e na cons­ci­ência dos de­mo­cratas e pa­tri­otas, do povo por­tu­guês e se pro­jectam no fu­turo de Por­tugal.

Re­a­li­zamos a nossa Festa do Avante! numa si­tu­ação ca­rac­te­ri­zada pelo pe­ríodo mais som­brio desde o fas­cismo, num mundo car­re­gado de pe­rigos e ame­aças que con­vivem com pos­si­bi­li­dades e po­ten­ci­a­li­dades que re­sultam da luta de re­sis­tência dos tra­ba­lha­dores e dos povos.

No País ter­minou a data (só a data) da in­ter­venção es­tran­geira, com esse pacto de agressão exe­cu­tado pelo Go­verno mas onde não pode ser apa­gada a res­pon­sa­bi­li­dade do PS.

Três anos a cortar nos sa­lá­rios, nas pen­sões e nas re­formas, a cortar na edu­cação, na saúde, na pro­tecção so­cial, a au­mentar os im­postos sobre quem tra­balha ou tra­ba­lhou, a li­quidar cen­tenas de mi­lhares de em­presas, a au­mentar a po­breza e o nú­mero de po­bres, a pro­vocar uma san­gria com um surto de emi­gração de por­tu­gueses sem saída para as suas vidas e qua­li­fi­ca­ções ad­qui­ridas.

Três anos em que o País as­sistiu aos es­cân­dalos e bu­racos su­ces­sivos da banca com um Go­verno di­recta ou in­di­rec­ta­mente a correr e a in­jectar mi­lhares de mi­lhões sa­cados à força aos tra­ba­lha­dores e re­for­mados.

O em­prés­timo da troika nunca foi para salvar o País mas para salvar o sis­tema fi­nan­ceiro vi­ciado no jogo, no ganho fácil, com as costas quentes pelos go­vernos e en­ti­dades, en­quanto si­mul­ta­ne­a­mente apro­vei­taram a maré para impor o au­mento da ex­plo­ração e do em­po­bre­ci­mento dos por­tu­gueses, im­po­sição que não foi mais longe porque os tra­ba­lha­dores e as po­pu­la­ções lu­taram, lu­taram muito na de­fesa dos seus in­te­resses e di­reitos. Diz o Go­verno que só fez me­tade do ca­minho. Se isto é só me­tade ima­gi­nemos o resto que pre­tendem.

Se o au­mento da dí­vida e do ser­viço da dí­vida, se o de­sem­prego e a emi­gração, a po­breza, a des­truição de tantas vidas, tanto roubo nos sa­lá­rios, nas re­formas e nas pen­sões, nos di­reitos, nos im­postos, tanto en­cer­ra­mento de uni­dades de saúde, de es­colas, de tri­bu­nais, de ser­viços pú­blicos foi só me­tade do que querem fazer, mais se jus­ti­fica a luta pela de­missão do Go­verno en­cur­tando-lhe o tempo de vida num mês que seja, em 24 horas que seja, como pri­meira con­dição para travar este ca­minho de­sas­troso e do­lo­roso e en­cetar a cons­trução de uma po­lí­tica pa­trió­tica e de es­querda que não será feita com to­ques e re­to­ques como de­fende o PS, seja de Costa ou de Se­guro, mas com rup­tura com a po­lí­tica de di­reita, pondo fim à al­ter­nância de 38 anos entre os mesmos do cos­tume.

E isso é pos­sível, com a luta e com o voto dos tra­ba­lha­dores e do povo por­tu­guês, com a con­ver­gência dos de­mo­cratas e pa­tri­otas, com o re­forço e for­ta­le­ci­mento do PCP, que se tem vindo a ve­ri­ficar.

A cons­trução da Festa está feita, falta re­a­lizá-la.

Mas per­mitam-me que vos anuncie uma im­por­tante de­cisão que to­mámos.

Há 25 anos, na aber­tura da dé­cima ter­ceira edição da Festa do Avante!, em Loures, o ca­ma­rada Álvaro Cu­nhal anun­ciou a aqui­sição da Quinta da Ata­laia e dizia que ter­mi­nava assim «o jogo in­digno de go­vernos e ou­tras en­ti­dades de ce­derem tem­po­ra­ri­a­mente ter­renos aban­do­nados, cheios de mato e pe­dras com a es­pe­rança de nos verem afundar-nos neles».

Uma outra as­pi­ração se ali­mentou desde a pri­meira hora: o alar­ga­mento do ter­reno da Festa. Pros­se­guiu-se es­forços com esse ob­jec­tivo ao longo de 25 anos mas sem re­sul­tados. Surgiu fi­nal­mente a opor­tu­ni­dade, que não po­díamos des­per­diçar, de con­cre­tizar essa as­pi­ração. Ad­quirir a Quinta do Cabo da Ma­rinha, um ter­reno con­tíguo à Quinta da Ata­laia com um en­qua­dra­mento pai­sa­gís­tico de grande qua­li­dade, ar­vo­redo, es­paço aberto, que per­mi­tirá au­mentar em mais um terço o es­paço dis­po­nível da Festa e alargar sig­ni­fi­ca­ti­va­mente a sua li­gação à Baía do Seixal. A Quinta do Cabo per­mi­tirá uma ainda maior va­lo­ri­zação da Festa, o seu alar­ga­mento, o en­con­trar de me­lhores so­lu­ções para a re­for­mu­lação dos seus es­paços e en­ri­que­ci­mento dos seus con­teúdos, para a me­lhoria da sua pre­pa­ração, fun­ci­o­na­mento e aco­lhi­mento dos vi­si­tantes.

É uma de­cisão que cor­res­ponde a uma grande as­pi­ração do co­lec­tivo par­ti­dário, dos vi­si­tantes da Festa, de todos os que a re­co­nhecem como a maior re­a­li­zação po­lí­tico-cul­tural do País.

É uma de­cisão au­da­ciosa porque se afir­mamos a nossa in­de­pen­dência e au­to­nomia em re­lação ao Es­tado e ao poder eco­nó­mico não será uma aqui­sição por ce­dência, dá­diva ou favor do Es­tado, por favor da banca ou de qual­quer grupo eco­nó­mico. É um em­pre­en­di­mento e um com­pro­misso nosso. Lan­ça­remos uma cam­panha de fundos porque é pre­ciso as­se­gurar o seu pa­ga­mento com­pleto, di­ri­gindo-nos aos mi­li­tantes e amigos do Par­tido, aos amigos da Festa do Avante!, aos de­mo­cratas e pa­tri­otas, ape­lando para criar as con­di­ções para uma Festa do Avante! ainda maior e me­lhor.

Há 25 anos, na si­tu­ação di­fícil que então se vivia, numa fase de grande bru­ta­li­dade da po­lí­tica de di­reita, quando de­cor­riam as der­rotas do so­ci­a­lismo, quando os ini­migos do PCP, os de­sis­tentes, os que per­deram a es­pe­rança e a con­fi­ança, os co­men­ta­dores da época, anun­ci­avam o de­clínio ir­re­ver­sível e até a morte do PCP, o Par­tido, ci­ente das di­fi­cul­dades mas com aquela de­ter­mi­nação, con­vicção e con­fi­ança em si pró­prio, nos tra­ba­lha­dores e no povo, lançou a cam­panha por um chão nosso para aqui na Ata­laia fazer a Festa do Avante!.

Ins­pi­rados nessa con­fi­ança e de­ter­mi­nação, não su­bes­ti­mando ne­nhuma das di­fi­cul­dades ac­tuais do Par­tido, dos tra­ba­lha­dores, da ju­ven­tude, do nosso povo, ha­vemos de al­cançar um chão maior para uma festa maior e me­lhor.

E somos assim, temos esta con­fi­ança, porque temos um ideal, um pro­jecto que tem o ob­jec­tivo trans­for­mador e avan­çado de uma so­ci­e­dade mais justa onde o ser hu­mano seja livre da ex­plo­ração por outro homem, o ideal co­mu­nista, a luta pelo so­ci­a­lismo.

Está aberta a 38.ª edição da Festa do Avante!




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