A Fenprof considera que os dados divulgados, dia 10, pelo Ministério da Educação e Ciência relativos à Reserva de Recrutamento e Bolsa de Contratação de Escolas «confirmam que problemas associados à colocação dos professores encontram-se longe de estar resolvidos» e alerta que «nas escolas e agrupamentos ficarão ainda por colocar muitos professores», nomeadamente nas escolas TEIP e com contrato de autonomia, as quais representam 37 por cento do total.
Em comunicado assinado pelo seu secretariado Nacional, a Fenprof sublinha, por isso, que «quatro semanas depois do início do ano lectivo, continuamos perante um grave problema (…), cuja origem reside na decisão política do ministro Nuno Crato e da sua equipa em, teimosamente, insistir num meio técnico – a BCE – que já provou à saciedade a sua completa desadequação.»
«Toda esta situação era evitável se a colocação dos professores tivesse decorrido a partir das listas nacionais baseadas na graduação profissional, como a Fenprof sempre defendeu e defende», assinala a organização, para quem «os professores, alunos e o País têm o direito a um ensino de qualidade, incompatível com o caos da abertura deste ano lectivo».