Sete em cada dez famílias sem filhos

Crise na natalidade

Um re­la­tório di­vul­gado, dia 13, em Bru­xelas, pelo Ins­ti­tuto de Po­lí­tica Fa­mi­liar (IPF) re­vela que sete em cada dez fa­mí­lias da União Eu­ro­peia (UE) não têm fi­lhos, e me­tade das que pro­cri­aram têm um só filho, es­tando o ín­dice médio de fe­cun­di­dade nos 1,58 por mu­lher.

Se­gundo o es­tudo, os ci­da­dãos dos países da União Eu­ro­peia gos­ta­riam de ter 2,3 fi­lhos por mu­lher, em média, mas as con­di­ções de tra­balho pouco fle­xí­veis surgem como o grande obs­tá­culo iden­ti­fi­cado pelo IPF à vida fa­mi­liar.

O re­la­tório, in­ti­tu­lado Evo­lução da Fa­mília na Eu­ropa 2014, sa­li­enta ainda que todos os es­tados-mem­bros estão abaixo do nível de subs­ti­tuição ge­ra­ci­onal (2,1), com Por­tugal a apre­sentar o pior ín­dice de fe­cun­di­dade (1,28), se­guindo-se a Po­lónia (1,31) e a Es­panha (1,32).

Por outro lado, a po­pu­lação eu­ro­peia está cada vez mais en­ve­lhe­cida, com uma idade média de 41,9 anos, quase mais sete do que em 1990.

Por países, a Ale­manha e a Itália apre­sentam as mé­dias de idades mais ele­vadas (45,3 e 44,4 anos res­pec­ti­va­mente), en­quanto a Ir­landa e o Chipre têm as po­pu­la­ções mais jo­vens (35,5 e 36,2 res­pec­ti­va­mente).

As pro­jec­ções in­dicam que em 2050 só um em cada oito ci­da­dãos no es­paço da UE terá menos de 15 anos, 28 por cento terá mais de 65 anos e 11 por cento mais de 80 anos.




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