Com «grande com­ba­ti­vi­dade e de­ter­mi­nação», os es­tu­dantes que na quarta-feira, 12, se ma­ni­fes­taram em Lisboa e re­a­li­zaram ac­ções de pro­testo nou­tras ci­dades, «dei­xaram clara a sua re­jeição a este Or­ça­mento do Es­tado e a esta po­lí­tica de ataque ao En­sino Su­pe­rior pú­blico e aos di­reitos dos es­tu­dantes», su­blinha a Ju­ven­tude Co­mu­nista Por­tu­guesa.

Em nota di­vul­gada na sua pá­gina da In­ternet, a JCP con­si­dera que «mais cortes sig­ni­ficam mais pro­pinas, mais taxas e emo­lu­mentos, menos bolsas e pior Acção So­cial Es­colar (ASE), menos con­di­ções ma­te­riais e hu­manas nas es­colas, agra­va­mento da si­tu­ação de as­fixia fi­nan­ceira das ins­ti­tui­ções, mais es­tu­dantes a serem for­çados a deixar o En­sino Su­pe­rior de­vido aos seus ele­vados custo», e apela aos es­tu­dantes a pros­se­guirem a luta «pelo En­sino Su­pe­rior de­mo­crá­tico e para todos».

«Só com a luta der­ro­ta­remos este Or­ça­mento, este Go­verno e esta po­lí­tica», in­siste a or­ga­ni­zação re­vo­lu­ci­o­nária da ju­ven­tude por­tu­guesa, que no co­mu­ni­cado apela ao alar­ga­mento e con­ver­gência do pro­testo.

No final da ma­ni­fes­tação ocor­rida em Lisboa, entre a o Largo Ca­mões e a As­sem­bleia da Re­pú­blica, os es­tu­dantes con­taram com a so­li­da­ri­e­dade da de­pu­tada do PCP, Rita Rato.