Os enfermeiros da Madeira tiveram «expressiva participação» na greve de dia 23, fazendo desta jornada «uma clara demonstração da insatisfação e revolta pela falta de soluções para as suas difíceis condições laborais» e «um claro impulso motivador para novas lutas» – afirmou o Sindicato dos Enfermeiros da RA Madeira.
Ao saudar, no dia 24, todos os profissionais que participaram na greve, a direcção do SERAM assegurou que vão continuar as lutas para exigir à secretaria regional dos Assuntos Sociais e à administração do Sesaram (serviço regional de Saúde) a aplicação das 35 horas de trabalho para todos os enfermeiros e a harmonização salarial dos enfermeiros a CIT (contrato individual de trabalho) para 1201,00 euros.
Dos 18 funcionários da cozinha da Unidade Local de Saúde da Guarda catorze fizeram greve no dia 23. A luta foi convocada pelo Sindicato da Hotelaria e Similares do Centro, da Fesaht/CGTP-IN, para exigir uma solução que acabe com as deficientes condições de trabalho. Há mais de um ano que a cozinha funciona provisoriamente em contentores, sem espaço suficiente para todo o pessoal e com outras deficiências, como Afonso Figueiredo, dirigente do sindicato, explicou à agência Lusa.
De manhã, durante a greve, os trabalhadores concentraram-se à entrada do Hospital Sousa Martins e da sede da ULS da Guarda, no Parque de Saúde da cidade.