Na Saúde e na Educação

Cuba no top mundial

Com a mais baixa taxa de mortalidade infantil da sua história e a maior percentagem do PIB para o sistema de ensino, Cuba permanece entre as nações de vanguarda na Saúde e Educação.

O sucesso foi obtido apesar do criminoso bloqueio norte-americano

A taxa de mortalidade infantil em Cuba manteve-se nos 4,2 por mil nados-vivos, a mais baixa de sempre no país, facto ao qual acresce um baixíssimo índice de discrepância do mesmo indicador entre regiões. De acordo com os dados oficiais publicados no diário Granma, Cuba apresenta igualmente uma das mais baixas taxas de morte devido a problemas congénitos. Semelhante comportamento observa-se na mortalidade escolar (entre os quatro e os 15 anos) e na mortalidade materna, taxas nas quais se consolidou a tendência de diminuição, sendo que neste último caso, pelo terceiro ano consecutivo não ocorrem no país mais de 27 mortes de mulheres devido a complicações na gravidez, parto ou pós-parto.

Os bons resultados obtidos por Cuba decorrem do sistema de saúde pública implementado, considerou o responsável do programa cubano de assistência materno-infantil, Roberto Fumero, entrevistado pelo órgão central do Partido Comunista de Cuba.

O país só compara com as nações mais desenvolvidas, ficando mesmo à frente de muitas delas, particularmente dos EUA, que no que à mortalidade infantil diz respeito ocupam a 40.ª posição mundial.

O sucesso de Cuba, obtido apesar do criminoso bloqueio imposto pelos sucessivos governos norte-americanos, é confirmado quando a UNICEF adiou para 2026 a meta de reduzir em dois terços a mortalidade infantil no mundo, que se situa em 31 por cada mil nados-vivos. Ainda segundo aquele fundo das Nações Unidas, 17 mil menores de cinco anos morrem todos os dias.

Na Educação, Cuba também se encontra no top mundial, sendo mesmo o país que mais investe no sector: 13 por cento do PIB. Venezuela e Bolívia encontram-se juntas no oitavo posto do ranking difundido pelo Banco Mundial, sendo que este último país foi destacado pela organização devido ao investimento extraordinário canalizado desde 2006 para aquela responsabilidade do Estado, com um aumento agregado de 319 por cento.




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