O Nú­cleo de Coimbra do Ma­ni­festo em De­fesa da Cul­tura vai reunir-se, até ao final do mês de Fe­ve­reiro, com as dis­tri­tais dos par­tidos po­lí­ticos de Coimbra, e em Março com os grupos par­la­men­tares, para alertar para o sub­fi­nan­ci­a­mento e mer­can­ti­li­zação da Cul­tura.
Nestas ac­ções, o Nú­cleo pre­tende ainda de­nun­ciar as con­sequên­cias da mu­ni­ci­pa­li­zação da Cul­tura, em que «há uma trans­fe­rência das res­pon­sa­bi­li­dades» das po­lí­ticas cul­tu­rais do Go­verno para as au­tar­quias «sem serem trans­fe­ridos também os meios ade­quados», su­bli­nhou, em de­cla­ra­ções à Lusa, Al­fredo Campos, após uma reu­nião do or­ga­nismo na Ofi­cina Mu­ni­cipal de Te­atro, onde se criou um grupo de tra­balho para de­finir «todas as ques­tões» re­la­ti­va­mente à par­ti­ci­pação numa acção na­ci­onal de luta dos di­fe­rentes nú­cleos do Ma­ni­festo, a de­correr «na pri­meira quin­zena de Junho».
Pre­vista está ainda a edição de um livro com a ma­téria de um de­bate que teve lugar em 2014 sobre a si­tu­ação dos equi­pa­mentos cul­tu­rais em Coimbra.