O PCP quer que a As­sem­bleia Le­gis­la­tiva Re­gi­onal dos Açores se pro­nuncie pela ma­nu­tenção da TAP «sob con­trolo di­recto do Es­tado, como forma de as­se­gurar a pri­o­ri­dade do in­te­resse pú­blico na­ci­onal». Num pro­jecto de re­so­lução apre­sen­tado an­te­ontem, o Par­tido jus­ti­fica esta po­sição pela «na­tu­reza da missão da TAP, a sua im­por­tância es­tra­té­gica para o de­sen­vol­vi­mento da eco­nomia na­ci­onal e re­gi­onal, as li­ga­ções que es­ta­be­lece com as co­mu­ni­dades por­tu­guesas e com os países lu­só­fonos e o ca­rácter vital do ser­viço de trans­porte que re­a­liza entre o con­ti­nente por­tu­guês e as ilhas dos Açores». Para o PCP, são igual­mente ina­cei­tá­veis «quais­quer re­du­ções de pes­soal ou equi­pa­mentos ou quais­quer me­didas de gestão que re­sultem em di­mi­nui­ções da qua­li­dade e dis­po­ni­bi­li­dade do ser­viço de trans­porte pres­tado à Re­gião Au­tó­noma dos Açores». Quanto à par­ceria com a SATA, esta deve manter-se «nos moldes exis­tentes».