Pegida desmascarado

O líder dos Pa­tri­otas Eu­ro­peus contra a Is­la­mi­zação do Oci­dente (Pe­gida) re­nun­ciou à di­recção do mo­vi­mento de­pois de vá­rios ór­gãos de co­mu­ni­cação so­cial ale­mães terem di­vul­gado uma foto na qual surge a imitar Adolf Hi­tler. Pa­ra­le­la­mente, o Mi­nis­tério Pú­blico ger­mâ­nico abriu uma in­ves­ti­gação a Lutz Ba­ch­mann por in­ci­ta­mento à vi­o­lência.

Ba­ch­mann veio, en­tre­tanto, des­culpar-se pelos co­men­tá­rios «im­pru­dentes» e jus­ti­ficar as ima­gens em que mi­me­tiza o di­tador nazi com «uma sá­tira» a pro­pó­sito da pu­bli­cação na Ale­manha de um ro­mance que fic­ciona o re­gresso de Hi­tler. Si­mul­ta­ne­a­mente, um porta-voz do Pe­gida apressou-se a qua­li­ficar os in­sultos de Bau­ch­mann (chamou «gado», «sem-ver­gonha» e «ralé» aos re­que­rentes de asilo) como alheios ao vo­ca­bu­lário do mo­vi­mento, mas não deixou de agra­decer-lhe o em­penho na mo­bi­li­zação.

O Pe­gida re­a­liza, há se­manas, todas as se­gundas-feiras, em Dresden, con­cen­tra­ções de cariz xe­nó­fobo e ra­cista.




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