Venezuela

O ministro venezuelano da Defesa,Vladimir Padrino, denunciou no final da semana passada que está em marcha uma campanha de descrédito contra a Força Armada Nacional Bolivariana (FANB) organizada pelos mesmos sectores da direita local que incentivaram as manifestações violentas no início do ano passado.

As manobras que têm estado a ser levadas a cabo para tentar desacreditar o presidente da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello, inserem-se no âmbito daquela campanha. Os ataques a Cabello começaram a 27 de Janeiro com um artigo do diário espanhol ABC sobre pretensos vínculos daquele dirigente com o narcotráfico, baseado em declarações de um ex-segurança seu actualmente a residir nos EUA.

Cabello foi sujeito a uma «injusta, nada ética e desprezível campanha mediática, como a qual se pretende manchar a sua honorabilidade e desprestigiar a sua imagem como dirigente popular», refere-se num comunicado divulgado por Padrino. Entretanto, a FANB reiterou o seu apoio a Cabello, considerando que continua a ser um «digno representante da instituição castrense em que se formou».

Entretanto prosseguem as jornadas de fiscalização, com a participação de diversos sectores e instituições, para controlar a distribuição de produtos de primeira necessidade e garantir preços justos. As autoridades acusam os sectores de direita de provocarem a escassez artificial de produtos e de inflacionarem os preços, pelo que decidiram levar a cabo uma vasta operação que prevê a detenção de empresários e ocupação de cadeias de distribuição de alimentos e produtos de higiene e limpeza que escondam mercadorias.




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