PCE defende brigadistas

O Par­tido Co­mu­nista de Es­panha (PCE) re­pudia a de­tenção dos oito bri­ga­distas que par­ti­ci­param ao lado dos in­de­pen­den­tistas no Don­bass na luta contra o «go­verno de Kiev, as suas po­lí­ticas be­li­cistas e os nazi-fas­cistas que to­maram o poder na Ucrânia» com o apoio dos EUA e da União Eu­ro­peia. Em co­mu­ni­cado di­vul­gado a 28 de Fe­ve­reiro, o PCE lembra a sua his­tória como par­tido que «deu e re­cebeu so­li­da­ri­e­dade à es­cala mun­dial», re­cusa «con­si­derar o in­ter­na­ci­o­na­lismo como um de­lito» e re­a­firma a sua «eterna gra­tidão» a quantos acor­reram a Es­panha em de­fesa da II Re­pú­blica contra o fas­cismo. O do­cu­mento su­blinha em par­ti­cular a dí­vida de gra­tidão «aos ucra­ni­anos e de­mais povos da an­tiga URSS pelo seu apoio e so­li­da­ri­e­dade na re­sis­tência de­mo­crá­tica du­rante a longa noite da di­ta­dura fran­quista».

Con­si­de­rando que as de­ten­ções «não têm qual­quer fun­da­men­tação ju­rí­dica», o PCE re­pudia as ale­ga­ções de que os bri­ga­distas pu­seram em causa a «neu­tra­li­dade es­pa­nhola» no con­flito da Ucrânia, uma vez que essa «neu­tra­li­dade não existe», pois o «go­verno es­pa­nhol se­cundou todas as de­ci­sões de apoio aos gol­pistas que ocu­param o go­verno de Kiev», desde as san­ções à Rússia (apesar de isso ter pre­ju­di­cado os agri­cul­tores es­pa­nhóis) à par­ti­ci­pação da Força Aérea nas ope­ra­ções da Nato, no Bál­tico, pro­vo­cando a Rússia nas suas pró­prias fron­teiras.

O PCE, rei­te­rando que o pro­blema na Ucrânia não é a dis­puta ter­ri­to­rial com a Rússia mas sim o ca­rácter nazi-fas­cista do go­verno de Kiev, exige ainda a ime­diata li­ber­tação dos bri­ga­distas, sem qual­quer acu­sação.



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