Estudantes exigem a demissão do Governo

Luta em todo o País

Os es­tu­dantes do En­sino Bá­sico e Se­cun­dário ma­ni­fes­taram-se, no dia 18, um pouco por todo o País, para exigir a de­missão do Go­verno e contra as po­lí­ticas de des­truição da Es­cola Pú­blica.

Ataca-se e des­trói-se a Es­cola Pú­blica

Porto, Gaia, Ma­to­si­nhos, Braga, Gui­ma­rães, Castro Verde, Seixal, Se­túbal, Al­mada, Bar­reiro, Fun­chal, Lisboa, Sintra, Oeiras, Coimbra, Ca­minha, Al­pi­arça e San­tarém foram al­guns dos con­ce­lhos onde ti­veram lugar ac­ções pelo di­reito de es­tudar.

Este dia de luta contou com a so­li­da­ri­e­dade da JCP, que, em nota de im­prensa, con­denou «a tre­menda ofen­siva à Es­cola Pú­blica, agra­vada com a apli­cação do Or­ça­mento do Es­tado para este ano, com um corte de mais de 700 mi­lhões de euros para a Edu­cação, que con­tri­buiu de forma de­ter­mi­nante para o agra­va­mento das con­di­ções ma­te­riais e hu­manas: es­colas com obras pa­radas, alunos a terem aulas em con­ten­tores, salas de aula sem aque­ci­mento, turmas so­bre­lo­tadas, fruto da falta de pro­fes­sores, filas enormes nos bares, can­tinas e bi­bli­o­tecas en­cer­radas em de­ter­mi­nados pe­ríodos do dia por não haver fun­ci­o­ná­rios».

A tudo isto junta-se ainda o au­mento dos custos de frequência do en­sino». «Hoje con­tinua a haver es­tu­dantes sem todos os ma­nuais e ma­te­riais es­co­lares exi­gidos para as aulas, e cada vez mais es­tu­dantes não têm con­di­ções eco­nó­micas para ad­quirir o Passe Es­colar», cri­ticam os jo­vens co­mu­nistas.

 

No Dia Na­ci­onal do Es­tu­dante
Pro­testo no Su­pe­rior

A co­me­mo­ração do Dia Na­ci­onal do Es­tu­dante, que an­te­ontem se as­si­nalou, juntou mi­lhares em Lisboa, Porto, Coimbra, Al­mada, Se­túbal e Braga contra os su­ces­sivos cortes na Edu­cação.

Em Lisboa – num pro­testo pro­mo­vido pelas as­so­ci­a­ções de es­tu­dantes do Ins­ti­tuto Su­pe­rior de En­ge­nharia de Lisboa, da Fa­cul­dade de Le­tras da Uni­ver­si­dade de Lisboa, da Es­cola Su­pe­rior de Te­atro e Ci­nema, da Es­cola Su­pe­rior de Dança, do Ins­ti­tuto de Ge­o­grafia e Or­de­na­mento do Ter­ri­tório da Uni­ver­si­dade de Lisboa – os es­tu­dantes con­cen­traram-se no Largo do Carmo, se­guindo de­pois até à As­sem­bleia da Re­pú­blica.

No Porto teve lugar um des­file entre o Bo­lhão e a Trin­dade, local onde foram lar­gados ba­lões ne­gros a re­pre­sentar o luto dos es­tu­dantes às ac­tuais po­lí­ticas do Go­verno.

Em Coimbra os es­tu­dantes, com as mãos e os pés atados, re­a­li­zaram um cordão hu­mano entre o Largo D. Dinis e o Edi­fício da As­so­ci­ação Aca­dé­mica, que tinha a fa­chada ta­pada por uma lona preta.

Também em Al­mada e em Se­túbal os es­tu­dantes da Fa­cul­dade de Ci­ência e Tec­no­logia-Uni­ver­si­dade Nova de Lisboa e do Ins­ti­tuto Po­li­téc­nico de Se­túbal pin­taram uma faixa negra para de­nun­ciar os pro­blemas exis­tentes nas suas ins­ti­tui­ções de en­sino.

Já em Braga o pri­meiro-mi­nistro foi re­ce­bido com pro­testos dos alunos da Uni­ver­si­dade do Minho, que se in­sur­giram contra o facto de a As­so­ci­ação Aca­dé­mica do Minho ter acei­tado o con­vite para al­moçar com Pedro Passos Co­elho. «Hoje é dia de luta para os es­tu­dantes, não é dia para al­moçar com um Go­verno que ataca os es­tu­dantes», re­feriu Luís Pei­xoto, ci­tado pela Lusa.




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