Península coreana

Os EUA e a Co­reia do Sul re­a­li­zaram ma­no­bras mi­li­tares na se­gunda-feira, 30, en­vol­vendo 7600 mi­li­tares, 80 aviões, 30 na­vios e de­zenas de blin­dados. As ope­ra­ções con­cen­traram-se na si­mu­lação de um de­sem­barque an­fíbio em larga es­cala e de­correm no quadro dos «jogos de guerra» Foal Eagle, cujo fim está pre­visto para 24 de Abril.

Entre 2 e 13 de Março, Washington e Seul já ha­viam pro­ta­go­ni­zado na Pe­nín­sula a ma­nobra anual Key Re­solve, na qual par­ti­ci­param cerca de dez mil sol­dados sul-co­re­anos e 8600 norte-ame­ri­canos.

Tec­ni­ca­mente, a Co­reia do Sul e a Re­pú­blica Po­pular De­mo­crá­tica da Co­reia con­ti­nuam em guerra, Daí que esta úl­tima con­si­dere as ma­no­bras mi­li­tares con­juntas dos EUA (que mantêm 28500 mi­li­tares es­ta­ci­o­nados no ter­ri­tório) e da Co­reia do Sul uma pro­vo­cação e uma ameaça à sua in­te­gri­dade e so­be­rania.

En­tre­tanto, pa­ra­le­la­mente aos exer­cí­cios bé­licos do im­pe­ri­a­lismo, outra dis­cor­dância elevou a tensão entre Pyongyang e Seul. No início do mês de Março, os norte-co­re­anos de­cre­taram um au­mento geral dos sa­lá­rios dos seus 53 mil ci­da­dãos na­ci­o­nais que tra­ba­lham no com­plexo in­dus­trial de Ka­e­song em cerca de 100 uni­dades pro­du­tivas sul-co­re­anas.

A me­dida foi ener­gi­ca­mente con­tes­tada pela Co­reia do Sul, que ame­açou as em­presas com re­ta­li­a­ções caso ce­dessem às pre­ten­sões norte-co­re­anas.



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