Em nota de imprensa, a CDU de Portalegre «contesta» e «não aceita» a atitude de prepotência e insensibilidade democrática adoptada pela presidente da Câmara Municipal no dia 23 de Março, que levou ao abandono daquele órgão executivo de todos os vereadores da oposição. Em causa está o facto de Adelaide Teixeira ter forçado a votação de um administrador para a Fundação Robinson por si nomeado há mais de um mês, e que até já tinha tomado posse em cerimónia pública no dia 2 de Março. Ou seja, no entender da autarca os vereadores tinham de sanar um acto de claro abuso de poder e usurpação das competências da Câmara, ratificando uma decisão em que não tinham participado e que, atempadamente, tinham avisado de ilegal.

«Mais do que um acto ilegal, esta atitude de Adelaide Teixeira configura o total desrespeito pelo funcionamento democrático do órgão colegial a que preside e de desconsideração pelos vereadores que o compõem, cujo papel se resumiria a fazer “figura de corpo presente”, limitando-se a ratificar a vontade da presidente», critica a Coligação PCP/PEV.