Irão

O prin­cípio de acordo al­can­çado entre a Re­pú­blica is­lâ­mica e o Grupo 5+1 sobre o pro­grama nu­clear do Irão pode ser uma nova pá­gina nas re­la­ções com a «co­mu­ni­dade in­ter­na­ci­onal», con­si­derou o pre­si­dente ira­niano. Re­a­gindo à con­clusão com su­cesso, quinta-feira, 2, na Suíça, das ne­go­ci­a­ções com os EUA, França, Grã-Bre­tanha, Rússia, China e Ale­manha, Hassan Rohani ga­rantiu que «se a outra parte honrar as suas pro­messas, nós hon­ra­remos as nossas», rei­te­rando, assim, que Te­erão tudo fará para as­sinar um do­cu­mento final.

Na sexta-feira, 3, o pri­meiro-mi­nistro is­ra­e­lita, Ben­jamin Ne­tanyahu, con­si­derou o acordo «muito mau». Um dia de­pois, Ba­rack Obama ga­rantiu que os EUA nunca dei­xarão Is­rael vul­ne­rável. A Arábia Sau­dita, rival re­gi­onal do Irão, de­sejou cau­te­lo­sa­mente que o des­fecho traga es­ta­bi­li­dade ao Médio Ori­ente.

Já entre os eleitos norte-ame­ri­canos, foram vá­rias as vozes que as­se­gu­raram que o le­van­ta­mento de san­ções im­postas pelo Con­gresso ao Irão não será con­cre­ti­zado, im­pe­dindo, na prá­tica a con­clusão do pro­cesso de diá­logo.



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