Em greve, tra­ba­lha­dores da Santa Casa da Mi­se­ri­córdia de Lisboa con­cen­traram-se no dia 17, sexta-feira, frente à sede da ins­ti­tuição. Al­cides Teles, di­ri­gente do Sin­di­cato dos Tra­ba­lha­dores em Fun­ções Pú­blicas e So­ciais do Sul e Re­giões Au­tó­nomas, con­si­derou a luta, re­fe­rida como a pri­meira greve na Santa Casa, «a de­mons­tração do des­con­ten­ta­mento», pe­rante a falta de au­mentos sa­la­riais desde 2009, de pro­gressão nas car­reiras desde 2007 e o in­cum­pri­mento de um acordo de em­presa ce­le­brado em 2013, que iria res­ponder a estes pro­blemas. Foi ainda exi­gido que a se­mana de 35 horas seja para todos os fun­ci­o­ná­rios (num total de cinco mil, há apenas 750 tra­ba­lha­dores que cum­prem 40 horas). Outro mo­tivo de pre­o­cu­pação e pro­testo é o que vai su­ceder às 300 pes­soas que tra­ba­lham nos nove equi­pa­mentos do Ins­ti­tuto da Se­gu­rança So­cial que estão sob gestão pro­vi­sória da Santa Casa até final de Se­tembro. Foi ainda de­nun­ciada, em vá­rias in­ter­ven­ções du­rante a con­cen­tração, a falta de pes­soal e de con­di­ções de tra­balho.