Iémen
Milhares de pessoas protestaram, sexta-feira, 1, em Sanaa, contra os bombardeamentos sauditas. Horas antes, a aviação da Arábia Saudita havia realizado mais um ataque na capital do Iémen matando dezenas de civis, disse à agência iraniana FARS uma fonte médica.
Nas operações aéreas, afirmou, por seu lado, a Human Rights Watch (HRW), citada pela EFE, estão a ser usadas munições proibidas, nomeadamente bombas de fragmentação. A HRW garantiu, em comunicado emitido domingo, 3, que existem provas do uso de munições com múltiplos projécteis por parte dos sauditas no Iémen, e acusa Riade e os EUA de não fazerem caso das consequências para a população do uso daquele material bélico.
Segunda-feira, 4, a Arábia Saudita confirmou que um contingente das suas forças armadas se encontra em Áden, principal cidade portuária do país, para auxiliar no combate aos rebeldes xiitas hutis. Uma operação militar no terreno nunca foi descartada pelos responsáveis sauditas e foi ganhando força à medida que os bombardeamentos, iniciados a 26 de Março, não conseguiram inverter a tendência de controlo do Iémen por parte dos revoltosos.