A falta de técnicos de emergência é inaceitável, afirma a Federação dos Sindicatos da Função Pública, recordando que tal se fica a dever à política de congelamento, imposta pelo Governo, na admissão de trabalhadores para a Administração Pública. Exemplo disso é a falta de resposta do Ministério da Saúde à abertura do procedimento concursal para o ingresso de técnicos, há muito exigido pelos representantes dos trabalhadores. Rejeitando «soluções» que passam pela redução do número de viaturas e de postos de trabalho, a federação exige ao Governo que: dote o INEM com os meios humanos adequados às necessidades; negoceie a carreira de técnico de emergência; atribua um complemento compensatório pelo risco, penosidade e insalubridade das funções; reponha as 35 horas de trabalho semanais.