Realidade desmente primeiro-ministro

Ins­tado a co­mentar o con­teúdo da en­tre­vista con­ce­dida na se­mana pas­sada pelo pri­meiro-mi­nistro a um canal de te­le­visão, o PCP re­alçou a dis­tância exis­tente entre as de­cla­ra­ções de Pedro Passos Co­elho e a re­a­li­dade con­creta sen­tida pela ge­ne­ra­li­dade dos por­tu­gueses. Carlos Gon­çalves, da Co­missão Po­lí­tica, afirmou que o pri­meiro-mi­nistro «pa­rece con­ven­cido de que uma men­tira mil vezes re­pe­tida passa a ser ver­dade, mas não passa».

O di­ri­gente co­mu­nista acres­centou que, ao con­trário do que o go­ver­nante afirmou, o País não só não está me­lhor como não ca­minha se­quer para me­lhor. A prová-lo está desde logo o brutal au­mento da dí­vida pú­blica ve­ri­fi­cado nos úl­timos anos: se em fi­nais de 2009, a dí­vida pú­blica re­pre­sen­tava 83,6 por cento do PIB, no final de 2014 as­cendia a 130,2 por cento, o que sig­ni­fica um cres­ci­mento de 54 por cento e perto de mais 80 mil mi­lhões de euros. A di­mensão da dí­vida, re­corde-se, foi o ar­gu­mento uti­li­zado para jus­ti­ficar a in­ter­venção da troika e para um sem-nú­mero de me­didas contra o povo e o País. Também o de­sem­prego e a po­breza au­men­taram dras­ti­ca­mente, lem­brou Carlos Gon­çalves. 



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