In­te­grando uma de­le­gação do PCP, na sexta-feira, 28, Paulo Sá, pri­meiro can­di­dato da CDU pelo cír­culo elei­toral do Al­garve, reuniu-se com a Bar­la­pescas – Co­o­pe­ra­tiva dos Ar­ma­dores de Pesca do Bar­la­vento, ins­ti­tuição que es­gotou a sua quota anual de cap­tura de sar­dinha (728 to­ne­ladas).

Re­corde-se que de 50 mil to­ne­ladas de sar­dinha que eram cap­tu­radas há al­guns anos, Por­tugal está li­mi­tado, ac­tu­al­mente, a 13 mil to­ne­ladas por ano, sendo que só para a in­dus­tria con­ser­veira são ne­ces­sá­rias mais de 30 mil to­ne­ladas. Esta li­mi­tação afecta de forma dra­má­tica no plano na­ci­onal a ac­ti­vi­dade de mais de dois mil pes­ca­dores e de cerca de 150 em­bar­ca­ções, le­vando muitos dos ho­mens do mar a uma si­tu­ação de grandes di­fi­cul­dades e mi­séria.

O Par­tido exige que o Go­verno adopte me­didas ex­cep­ci­o­nais de au­mento da quan­ti­dade de sar­dinha que pode ser cap­tu­rada em 2015 e 2016, in­forme com cla­reza qual a quota a fixar para 2016 e que com­pense de forma ade­quada os ar­ma­dores e pes­ca­dores pelos longos pe­ríodos de pa­ragem for­çada, sendo que os va­lores es­ta­be­le­cidos na Por­taria N.º 260-A/​2015 de 24 de Agosto – e que va­riam no caso dos pes­ca­dores entre 20 e 27 euros por dia de pa­ragem – são cla­ra­mente in­su­fi­ci­entes.