A Unicer está a coagir trabalhadores que pretende despedir, para que aceitem rescindir o contrato de trabalho, acusou na sexta-feira, dia 23, o Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura e das Indústrias de Alimentação, Bebidas e Tabacos de Portugal. Numa nota de imprensa, o Sintab/CGTP-IN afirma ter conhecimento de que foi vedado o acesso a «ferramentas de trabalho» (no caso, computadores e rede interna), a quem não aceitou de imediato a rescisão. Este impedimento seguiu-se à dispensa, com vencimento, destes trabalhadores «para que em família reflictam sobre a sua situação». Nalguns casos, a comunicação da dispensa e da proposta de rescisão foi feita a trabalhadores colocados em salas fechadas com superiores hierárquicos, «em óbvia situação pressão psicológica e coação». Estes casos têm lugar após o anúncio de um «reajustamento da estrutura» do Grupo Unicer, que inclui o fecho da fábrica de refrigerantes em Santarém e a liquidação de 140 postos de trabalho.