Edgar Silva reuniu-se, dia 5, com uma de­le­gação da Con­fe­de­ração Por­tu­guesa das Micro, Pe­quenas e Mé­dias Em­presas. No en­contro, a de­le­gação expôs as suas pro­postas para a eco­nomia na­ci­onal e abordou ques­tões re­la­tivas à re­a­li­dade das micro, pe­quenas e mé­dias em­presas. Su­bli­nhando o grande peso destas em­presas na eco­nomia na­ci­onal, os seus re­pre­sen­tantes afir­maram-se ví­timas de cons­tante dis­cri­mi­nação, por parte do poder po­lí­tico, face aos grandes grupos eco­nó­micos e des­ta­caram os ele­vados custos de con­texto que su­portam. 
Edgar Silva ma­ni­festou aos pre­sentes a sua firme de­ter­mi­nação de, também neste do­mínio da vida na­ci­onal, cum­prir e fazer cum­prir a Cons­ti­tuição, que é muito clara quanto ao papel e im­por­tância das pe­quenas uni­dades eco­nó­micas para o de­sen­vol­vi­mento eco­nó­mico e so­cial.

Com­bater «ide­o­logia da de­si­gual­dade»

Também no dia 5, Edgar Silva foi re­ce­bido pelo Car­deal Pa­tri­arca de Lisboa, D. Ma­nuel Cle­mente, a quem co­locou pre­o­cu­pa­ções re­la­tivas à si­tu­ação eco­nó­mica e so­cial do País, so­bre­tudo as­so­ci­adas às de­si­gual­dades so­ciais, à po­breza e ao acen­tuar da­quilo a que chamou uma «ide­o­logia da de­si­gual­dade». No final do en­contro, o can­di­dato propôs-se con­tri­buir para a in­versão deste rumo, afir­mando que é pos­sível «um País di­fe­rente» e que não es­tamos con­de­nados ao «em­po­bre­ci­mento e ex­plo­ração».