Contactos na Península de Setúbal

Criar mundos de igualdade

No dia 20, Edgar Silva vi­sitou as ins­ta­la­ções da Lis­nave, na Mi­trena, con­tactou com os tra­ba­lha­dores à porta da Vis­teon, em Pal­mela, e par­ti­cipou em duas ses­sões pú­blicas: no Seixal e na Baixa da Ba­nheira.

De­fender os di­reitos das mu­lheres passa por lutar contra a ex­plo­ração

A Ga­leria Au­gusto Ca­brita da Bi­bli­o­teca Mu­ni­cipal do Seixal aco­lheu, no dia 20, uma sessão sobre os di­reitos das mu­lheres, pro­mo­vida pela can­di­da­tura de Edgar Silva à Pre­si­dência da Re­pú­blica. À di­na­mi­zação da man­da­tária con­ce­lhia, Co­rália Lou­reiro, e ao repto lan­çado pela sala cheia e in­te­res­sada, res­pondeu o can­di­dato co­mu­nista com uma forte in­ter­venção em de­fesa dos di­reitos das mu­lheres. 
Re­cor­dando a reu­nião re­cente que teve com a di­recção do Mo­vi­mento De­mo­crá­tico de Mu­lheres, ao qual se re­feriu como es­tando na «linha da frente», na «van­guarda» dessa luta, re­feriu-se também à vi­sita efec­tuada nessa sexta-feira à Vis­teon, em Pal­mela, onde 80 por cento dos tra­ba­lha­dores são mu­lheres e se con­frontam com a re­a­li­dade da pre­ca­ri­e­dade, da in­se­gu­rança la­boral e da ex­plo­ração. A este pro­pó­sito, fez um tri­buto a todas elas, «às que re­sistem e lutam por uma so­ci­e­dade mais justa, com igual­dade de di­reitos» e su­bli­nhou a ne­ces­si­dade de se com­bater a ex­plo­ração da mu­lher na pros­ti­tuição, nas redes de trá­fico, o que «exige uma in­ter­venção con­se­quente, co­ra­josa e audaz».
Re­co­nhe­cendo que muito está por fazer na cri­ação de uni­versos de igual­dade, Edgar Silva su­bli­nhou a ac­tu­a­li­dade deste de­safio e o facto de o Pre­si­dente da Re­pú­blica não ter sido «um pa­la­dino na in­ter­venção da pe­da­gogia da igual­dade».
Antes do turno de in­ter­ven­ções da as­sis­tência, pau­tadas pela de­fesa dos di­reitos das mu­lheres e pelo apoio ao can­di­dato, Edgar Silva teceu ainda fortes crí­ticas ao ac­tual PR por não «dar voz à justa luta das mu­lheres», não «educar para os va­lores da de­mo­cracia», não «mo­bi­lizar von­tades a nível in­ter­na­ci­onal na de­fesa de va­lores e di­reitos».

«Do lado certo»

O Clube União Ba­nhei­rense «o Chin­quilho», na Baixa da Ba­nheira (Moita), teve gi­násio cheio para re­ceber o can­di­dato co­mu­nista à Pre­si­dência da Re­pú­blica, numa sessão em que foram vin­cadas as marcas dis­tin­tivas da can­di­da­tura. Tendo como re­fe­rência o pro­grama do dia, em que se in­cluiu as vi­sitas efec­tu­adas à Lis­nave e à Vis­teon, Edgar Silva afirmou que a sua can­di­da­tura está «do lado certo, o da força do tra­balho» e per­guntou que «ou­tras can­di­da­turas se im­portam com o mundo do tra­balho e dos tra­ba­lha­dores». No es­paço de de­bate com o pú­blico, chamou a atenção para o au­mento da po­breza, da ex­clusão so­cial e da mi­séria, num con­texto em que as cri­anças são as mais afec­tadas, e acres­centou: «Não somos cha­mados a ter pena ou fazer ca­ri­dade, mas sim a exigir po­lí­ticas que ga­rantam os di­reitos fun­da­men­tais de quem vive neste País.»

Na Lis­nave e Vis­teon

Num dia de­di­cado à Pe­nín­sula de Se­túbal, Edgar Silva co­meçou por vi­sitar a Lis­nave, im­por­tante es­ta­leiro de re­pa­ração naval si­tuado na Mi­trena, em Se­túbal. Acom­pa­nhado pelo man­da­tário con­ce­lhio, Nuno Costa, e por uma co­mi­tiva que in­te­grava vá­rios ac­ti­vistas, o can­di­dato reuniu-se com a ad­mi­nis­tração da em­presa, com di­ri­gentes sin­di­cais e da co­missão de tra­ba­lha­dores. Se­guiu-se um al­moço no re­fei­tório, onde teve opor­tu­ni­dade de con­versar com os tra­ba­lha­dores, e uma pas­sagem pela prin­cipal doca seca e doca hy­dro­glift em plena ac­ti­vi­dade.
De­pois, em Pal­mela, Edgar Silva con­tactou tra­ba­lha­dores da Vis­teon na mu­dança de turno.




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