Nos distritos de Lisboa e Santarém

Conhecer a realidade do País

Nos dias 25 e 26, a can­di­da­tura de Edgar Silva à Pre­si­dência da Re­pú­blica pro­moveu en­con­tros, vi­sitou ins­ti­tui­ções e con­tactou com tra­ba­lha­dores e po­pu­la­ções em di­versos con­ce­lhos de Lisboa e San­tarém.

A can­di­da­tura tem re­ce­bido apoio e sim­patia nos con­tactos com as po­pu­la­ções

No dia 25 de No­vembro, Edgar Silva par­ti­cipou num en­contro com mi­li­tares, em Lisboa, na sequência do con­vite en­de­re­çado pela sua can­di­da­tura às as­so­ci­a­ções pro­fis­si­o­nais de mi­li­tares para um al­moço de tra­balho, com o in­tuito de ouvir, de viva voz, as suas opi­niões sobre a re­a­li­dade das Forças Ar­madas e a si­tu­ação dos mi­li­tares. 
Du­rante o re­pasto, em que es­ti­veram pre­sentes ele­mentos da As­so­ci­ação de Ofi­ciais da Forças Ar­madas, da As­so­ci­ação Na­ci­onal de Sar­gentos, da As­so­ci­ação de Praças e da As­so­ci­ação de Mi­li­tares na Re­serva e na Re­forma, os di­ri­gentes as­so­ci­a­tivos des­ta­caram o im­por­tante papel das as­so­ci­a­ções mi­li­tares e a ne­ces­si­dade do cum­pri­mento da Lei do As­so­ci­a­ti­vismo Mi­litar.
Ma­ni­fes­taram também a sua pre­o­cu­pação quanto à si­tu­ação dos mi­li­tares no ac­tivo, na re­serva e na re­forma, no­me­a­da­mente no que diz res­peito à si­tu­ação do Ins­ti­tuto de Acção So­cial das Forças Ar­madas (IASFA), à apli­cação do novo Es­ta­tuto dos Mi­li­tares das Forças Ar­madas (EMFAR) e às ques­tões da saúde e dos apoios so­ciais.
Por seu lado, Edgar Silva su­bli­nhou o papel do Pre­si­dente da Re­pú­blica e Co­man­dante Su­premo das Forças Ar­madas, de­sig­na­da­mente no que res­peita ao cum­pri­mento do Es­ta­tuto da Con­dição Mi­litar e à de­fesa da so­be­rania e in­de­pen­dência na­ci­o­nais.

Casa cheia em Torres Novas

À tarde, o can­di­dato co­mu­nista vi­sitou a AR­PICA – As­so­ci­ação de Re­for­mados, Pen­si­o­nistas e Idosos do Con­celho de Al­pi­arça, se­guindo de­pois para o En­tron­ca­mento, onde jantou com vá­rias de­zenas de apoi­antes. O dia ter­minou com uma sessão pú­blica em Torres Novas, a que pre­sidiu o man­da­tário dis­trital da can­di­da­tura, Paulo Ma­cedo. Houve casa cheia e muito in­te­resse no Es­túdio Alfa, onde, após uma pri­meira ex­po­sição sobre os ob­jec­tivos da can­di­da­tura, se se­guiu um de­bate ani­mado com o pú­blico.
Na sua in­ter­venção, o can­di­dato apoiado pelo PCP de­nun­ciou o des­taque me­diá­tico dado ao can­di­dato da di­reita, Mar­celo Re­belo de Sousa, e re­a­firmou o com­pro­misso com a de­fesa Cons­ti­tuição da Re­pú­blica Por­tu­guesa, onde estão plas­mados os va­lores de Abril.

Ve­ri­ficar no ter­reno

No dia se­guinte, 26, o can­di­dato co­mu­nista vi­sitou as ins­ta­la­ções da Im­prensa Na­ci­onal-Casa da Moeda (INCM), onde con­tactou os tra­ba­lha­dores. Esta «em­presa pú­blica só­lida e pres­ti­giada» tem um «papel de­ci­sivo na edição das obras li­te­rá­rias es­sen­ciais da cul­tura por­tu­guesa e uni­versal, ga­ran­tindo assim a trans­missão do pa­tri­mónio bi­bli­o­grá­fico da língua por­tu­guesa», e é «res­pon­sável pela edição ofi­cial de le­gis­lação, Diário da Re­pú­blica, im­pressos e mo­delos de uso ad­mi­nis­tra­tivo», afirma a DORL numa nota de im­prensa.
No texto re­vela-se que, numa «vi­sita ca­lo­rosa», Edgar Silva deu a co­nhecer a sua de­cla­ração de can­di­da­tura e o seu com­pro­misso com os tra­ba­lha­dores e o povo, e ouviu os tra­ba­lha­dores fa­larem sobre o seu papel, as po­ten­ci­a­li­dades da em­presa e as di­fi­cul­dades exis­tentes. No final, houve ainda tempo para um al­moço com os tra­ba­lha­dores no re­fei­tório da Im­prensa Na­ci­onal.

De­fender SNS

Ao início da tarde, Edgar Silva di­rigiu-se ao Hos­pital Fer­nando da Fon­seca, Ama­dora-Sintra, onde con­tactou com utentes, vi­sitas e pro­fis­si­o­nais de saúde nos di­versos ser­viços do hos­pital.
Nesta vi­sita, foi pos­sível ve­ri­ficar no ter­reno os re­sul­tados de su­ces­sivos ata­ques ao Ser­viço Na­ci­onal de Saúde (SNS). Entre ou­tros as­pectos, su­bli­nhou-se o facto de, tendo sido cons­truído para dar res­posta a 350 mil utentes, o hos­pital co­brir ac­tu­al­mente uma área po­pu­la­ci­onal com mais de 650 mil.
Na oca­sião, vá­rios utentes di­ri­giram-se a Edgar Silva para fa­zerem ouvir a sua de­núncia das di­fi­cul­dades que en­frentam e lhe re­a­fir­marem o apoio à can­di­da­tura, que, de­fen­dendo a Cons­ti­tuição da Re­pú­blica Por­tu­guesa e os va­lores de Abril nela con­sa­grados, atribui ao SNS um papel fun­da­mental na al­ter­na­tiva que propõe para o País.

Con­tacto com as po­pu­la­ções

Ao fim da tarde, o can­di­dato à Pre­si­dência da Re­pú­blica apoiado pelo PCP par­ti­cipou numa ar­ruada pela Baixa de Algés (Oeiras), no de­correr da qual, acom­pa­nhado pelo man­da­tário con­ce­lhio, Amílcar Campos, e por cerca de 40 apoi­antes, con­tactou com tran­seuntes e co­mer­ci­antes lo­cais.
Em de­cla­ra­ções à co­mu­ni­cação so­cial, no dia em que foi em­pos­sado o novo Go­verno, Edgar Silva cri­ticou «o tom de ameaça» que o Pre­si­dente da Re­pú­blica deixou no ar, acres­cen­tando: «Sempre pre­o­cu­pado com os mer­cados, os agi­otas e o grande ca­pital, não teve se­quer uma pa­lavra para os tra­ba­lha­dores, os re­for­mados e os jo­vens, que tão mal­tra­tados foram pelo go­verno PSD/​CDS.»
A con­cluir a ini­ci­a­tiva, Edgar Silva fez uma curta in­ter­venção no Largo da Es­tação de Algés. Di­ri­gindo-se aos pre­sentes e às muitas pes­soas que se en­ca­mi­nhavam para os au­to­carros e o com­boio, ex­plicou as ra­zões da sua can­di­da­tura e agra­deceu a sim­patia e o apoio que tem re­ce­bido em todos os con­tactos di­rectos com as po­pu­la­ções.




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