São Paulo

O go­verno es­ta­dual foi obri­gado a re­cuar na in­tenção de en­cerrar 93 es­colas na re­gião de São Paulo de­pois de um mês de ocu­pação de mais de 200 ins­ti­tuição e vá­rios pro­testos es­tu­dantis que reu­niram mi­lhares de jo­vens. A de­cisão foi co­mu­ni­cada na sexta-feira, 4, pelo go­ver­nador Ge­raldo Alckmin, do Par­tido da So­cial-De­mo­cracia Bra­si­leira, que ga­rantiu que não en­cer­raria qual­quer es­ta­be­le­ci­mento em 2016.

A União Pau­lista dos Es­tu­dantes do Se­cun­dário a União Bra­si­leira dos Es­tu­dantes do Se­cun­dário sau­daram a vi­tória dos es­tu­dantes e ga­ran­tiram que vão pros­se­guir a luta para fazer re­cuar a ofen­siva contra a es­cola pú­blica, im­posta em São Paulo nas úl­timas duas dé­cadas, bem como pela de­mo­cra­ti­zação do sis­tema de en­sino e re­forma dos con­teúdos cur­ri­cu­lares.

Apesar da re­pressão po­li­cial mo­vida quer contra as mar­chas ju­venis nas ruas quer para de­so­cupar as es­colas, o mo­vi­mento ini­ciado em Ou­tubro ga­nhou força e captou a sim­patia entre pais, fun­ci­o­ná­rios, pro­fes­sores e po­pu­lação em geral, obri­gando Alckmin a re­tro­ceder.



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