Fa­leceu Vítor Castro, até há bem pouco tempo membro dos or­ga­nismos exe­cu­tivos da Co­missão Con­ce­lhia do Bar­reiro e da Di­recção da Or­ga­ni­zação Re­gi­onal de Se­túbal do PCP. Foi membro do Co­mité Cen­tral do PCP de 1979 a 2004.Tinha 75 anos.

Nas­cido em Lisboa, pintor da cons­trução civil, aderiu ao PCP em 1975, pas­sando a fun­ci­o­nário dois anos de­pois. Foi de­le­gado sin­dical e membro da Co­missão In­ter­sin­dical e da Co­missão de Tra­ba­lha­dores da em­presa onde tra­ba­lhava, «José Es­teves Lda.» Na Or­ga­ni­zação Re­gi­onal de Lisboa do Par­tido, in­te­grou o or­ga­nismo de di­recção da cons­trução civil, foi res­pon­sável pela or­ga­ni­zação da 3.ª zona da ci­dade de Lisboa, membro do Co­mité Local de Lisboa, do exe­cu­tivo e do Se­cre­ta­riado do sector dos trans­portes, do exe­cu­tivo e do Se­cre­ta­riado da Co­missão Con­ce­lhia da Ama­dora e da Co­missão Dis­trital da Or­ga­ni­zação Re­gi­onal de Lisboa.

No início da dé­cada de 90, passou a in­te­grar a Or­ga­ni­zação Re­gi­onal de Se­túbal do PCP, fa­zendo parte do seu sector sin­dical. Até Fe­ve­reiro deste ano, foi membro dos or­ga­nismos exe­cu­tivos da Co­missão Con­ce­lhia do Bar­reiro, saindo no mês se­guinte da Di­recção da Or­ga­ni­zação Re­gi­onal de Se­túbal.

No fu­neral, re­a­li­zado no dia 6 no ce­mi­tério de Vila Chã, no Bar­reiro, Ar­mando Mo­rais, da Co­missão Cen­tral de Con­trolo, re­feriu-se a Vítor Castro como al­guém que «viveu in­ten­sa­mente a vida que de­dicou aos ou­tros através da luta por um mundo me­lhor». O di­ri­gente co­mu­nista elo­giou o «ca­ma­rada bas­tante res­pon­sável e com grande es­pí­rito de classe, mo­desto, pon­de­rado, de­di­cado». O fa­le­ci­mento de Vítor Castro, ga­rantiu Ar­mando Mo­rais, «re­pre­senta uma enorme perda para a or­ga­ni­zação e luta dos tra­ba­lha­dores do Bar­reiro e da re­gião e para o PCP», bem como para a sua fa­mília, «a quem dei­xamos a nossa so­li­da­ri­e­dade neste mo­mento de dor e so­fri­mento».