Edgar Silva for­ma­lizou a sua can­di­da­tura à Pre­si­dência da Re­pú­blica na se­gunda-feira, 7, com a en­trega de 15 mil as­si­na­turas no Tri­bunal Cons­ti­tu­ci­onal (TC) – o dobro do mí­nimo exi­gido por lei. 
Acom­pa­nhado pelo man­da­tário na­ci­onal, José Er­nesto Car­taxo, e ou­tros mem­bros da Co­missão de Can­di­da­tura, o can­di­dato apoiado pelo PCP disse, numa de­cla­ração à en­trada do TC, que a en­trega das 15 mil pro­po­si­turas – que cons­ti­tuem o li­mite má­ximo – «cor­res­ponde a uma grande mo­bi­li­zação e re­pre­senta uma grande von­tade de vi­ragem» dos por­tu­gueses.
«A nossa can­di­da­tura in­cor­pora um con­junto de va­lores que apontam para uma von­tade de rup­tura e uma ra­dical vi­ragem que é ur­gente nos rumos de que Por­tugal tanto pre­cisa», afirmou o can­di­dato, su­bli­nhando o papel di­na­mi­zador que o Pre­si­dente da Re­pú­blica deve as­sumir «nessa vi­ragem», em prol da con­cre­ti­zação dos ob­jec­tivos «da jus­tiça so­cial, do pro­gresso e do de­sen­vol­vi­mento».