O deputado do PCP na Assembleia Legislativa Regional dos Açores, Aníbal Pires, defendeu uma vez mais a adopção de uma nova política para a companhia aérea regional, SATA, que valorize a empresa e melhore a mobilidade dos açorianos. Para o PCP, tal política resume-se em quatro pontos essenciais. O primeiro prende-se com a manutenção da SATA como «empresa pública e regional, património inviolável dos açorianos», recusando-se a «velha e estafada cassete dos que acham que as privatizações são o remédio milagroso para todos os males». Uma segunda questão relacionada-se com a necessária afirmação da SATA no mercado nacional e internacional, «crescendo e consolidando posições, retomando e abrindo novas rotas que contribuam para a sua sustentabilidade financeira». Ou seja, a empresa não deve servir par «financiar o Estado e a região», antes deve receber «atempadamente o que lhe é devido pelo serviço público que presta».

O PCP quer ainda que a SATA continue a ser «construída com os seus trabalhadores e não contra ou apesar deles». A valorização da experiência e dedicação dos profissionais devem ser valorizadas, ao mesmo tempo que deve ser abandonados o clima de medo e a perseguição interna. O quarto ponto da proposta do PCP está relacionado com a necessidade de a SATA ter uma «gestão eficaz, transparente e independente das conveniências do Governo Regional». O deputado comunista garantiu ser esta «a SATA que queremos, a SATA que precisamos, enquanto instrumento estratégico do nosso desenvolvimento, para o futuro dos Açores».