Mar do Sul da China

Graves provocações

A República Popular da China considerou uma provocação militar grave a entrada sem autorização, a 10 de Dezembro, de dois bombardeiros B-52 norte-americanos no espaço aéreo das ilhas Nansha e das águas territoriais adjacentes. Pequim adverte que tal «complica a situação geral no Mar do Sul da China e contribui para a militarização da região».

O Pentágono afirmou, em resposta, que vai abrir um inquérito ao sucedido, mas na sexta-feira, 18, o Wall Street Journal avançava que os EUA admitem que aeronaves violaram os limites territoriais chineses inadvertidamente.

A China reivindica soberania sobre o Mar do Sul de acordo com mapas datados de 1940, e tem vindo a consolidar a sua presença aproveitando recifes para construir infra-estruturas. Vietname, Filipinas, Malásia e Taiwan também disputam parcelas duma área estratégica para a navegação comercial.

A semana passada (sabe-se agora, após o incidente desencadeado pelos bombardeiros norte-americanos), as forças armadas de Pequim realizaram exercícios militares defensivos no Mar do Sul da China. Manobras semelhantes têm vindo a ser realizadas pelos EUA, que não tendo qualquer base para reclamar a partilha da região, leva a cabo operações militares para sinalizar que não reconhece a soberania chinesa.

Também a semana passada, a China inaugurou uma escola com vários níveis de ensino na ilha de Yongxing (Woody, segundo a denominação ocidental), que administra os arquipélagos de Paracel e Spratly (Nansha, na denominação chinesa), reclamados pelos vizinhos. A petrolífera estatal chinesa prevê abrir uma estação de serviço no território, onde o turismo é já uma actividade em expansão.

Paralelamente, e no quadro do que a autoridades chinesas dizem constituir acções provocatórias, Washington decidiu, quarta-feira, 16, vender 1,8 mil milhões de dólares em equipamento militar pesado a Taiwan. No total, confirmou o governo de Taiwan, os norte-americanos venderam nos últimos anos ao país cerca de 20 mil milhões de dólares em armamento.

A China reiterou que se opõe «resolutamente à venda a Taiwan de armas, equipamento ou tecnologia relacionado, por qualquer país, sob qualquer forma ou motivo».

 



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