O pri­meiro ani­ver­sário da dis­tinção do cante alen­te­jano como Pa­tri­mónio da Hu­ma­ni­dade não foi as­si­na­lado pela Câ­mara de Al­jus­trel, o que, para os ve­re­a­dores da CDU, re­flecte «a im­por­tância que o exe­cu­tivo mu­ni­cipal dá à nossa cul­tura, à nossa iden­ti­dade, ao nosso pa­tri­mónio».

La­men­tando a si­tu­ação, os eleitos do PCP ape­laram, no dia 5, à au­tar­quia que pro­mova, ao longo do ano, «ini­ci­a­tivas que pro­movam o cante alen­te­jano» e que re­veja a sua po­sição re­la­ti­va­mente a um «maior apoio» aos grupos co­rais do con­celho, «através da al­te­ração dos prin­cí­pios que de­ter­minam a ce­dência de trans­portes do mu­ni­cípio, isen­tando-os de li­mites de qui­lo­me­tragem ou de qual­quer pa­ga­mento nas suas des­lo­ca­ções, bem como o au­mento do valor dos sub­sí­dios», pro­postas apre­sen­tadas já pelos co­mu­nistas.

Apro­vada foi en­tre­tanto a atri­buição do nome «Cante Alen­te­jano» a uma ar­téria da vila de Al­jus­trel, apre­sen­tada pelo PCP.