AÇORES

Abuso e demagogia

A Di­recção da Or­ga­ni­zação da Re­gião Au­tó­noma dos Açores do PCP de­nun­ciou, numa con­fe­rência de im­prensa re­a­li­zada no dia 11, a ten­ta­tiva do go­verno re­gi­onal (e dos seus prin­ci­pais res­pon­sá­veis) de pro­curar uti­lizar a seu favor as me­didas de re­po­sição de ren­di­mentos e di­reitos de­ci­didas na As­sem­bleia da Re­pú­blica, «como se re­sul­tassem da acção go­ver­na­tiva re­gi­onal». O PCP lembra, desde logo, que o au­mento do sa­lário mí­nimo re­gi­onal re­sulta de um au­to­ma­tismo con­sa­grado na le­gis­lação re­gi­onal na le­gis­la­tura 1996/​2000 e não de qual­quer ini­ci­a­tiva do go­verno de Vasco Cor­deiro. Aliás, de­nuncia, o PS e o seu go­verno têm vindo a re­cusar su­ces­sivas pro­postas feitas pelo PCP pre­ci­sa­mente no sen­tido de au­mentar o acrés­cimo re­gi­onal do SMN dos cinco para os 7,5 por cento. Este au­mento, sus­tentam os co­mu­nistas, era tão mais ne­ces­sário quando a média sa­la­rial dos tra­ba­lha­dores do sector pri­vado nos Açores é cerca de 100 euros in­fe­rior à média sa­la­rial no con­ti­nente. Também no sector pú­blico, o go­verno re­gi­onal tem re­cu­sado ac­tu­a­lizar o valor base da re­mu­ne­ração com­ple­mentar.



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