Dez por cento das famílias mais ricas concentram 51,9 por cento do rendimento líquido nacional, segundo indica um relatório divulgado na semana passada, com base em dados do Ministério alemão dos Assuntos Sociais.

O estudo revela que a desigualdade se agravou nos últimos anos, referindo que, em 1998, os mesmos dez por cento dispunham de 45 por cento do rendimento, ou seja menos quase sete pontos percentuais.

Em face das estatísticas, o Partido da Esquerda (Die Linke), citado pela agência Prensa Latina, exigiu no parlamento a criação de um imposto de cinco por cento sobre as fortunas milionárias.

Na mesma semana, a Agência Federal de Estatística alemã (Destatis) revelou que o crescimento de 1,7 por cento do Produto Interno Bruto em 2015 se deveu fundamentalmente ao aumento do consumo interno, que substituiu as exportações como motor da economia alemã.