O Movimento de Utentes dos Serviços Públicos (MUSP) reivindicou, no dia 26, em comunicado, a manutenção da gestão pública do Hospital do Fundão, unidade que o anterior governo tinha referenciado para transferir para a misericórdia local.
A exigência prende-se com o facto de não haver «garantias de um corpo clínico suficiente para as exigências dos diversos serviços» e não estar «definida a articulação com o hospital de referência, o da Covilhã». Por outro lado, caso a transferência se realizasse, «ficam liquidadas as possibilidades de criação de novos serviços em complementaridade com outras unidades de saúde».
O MUSP quer ainda saber quem vai pagar os investimentos feitos pelo Estado, nomeadamente em novas instalações e equipamentos, e como é que se pode prestar um serviço público com custos inferiores em 25 por cento, quando estes têm vindo a crescer.
«Em vez de trabalhadores competentes e interessados, passaremos a ter, no seu lugar, voluntários?», interroga o movimento, defendendo o reforço dos serviços.