Japão
A escravização sexual de milhares de mulheres por parte de militares nipónicos durante a Segunda Guerra Mundial não se encontra documentada e, por isso, a delegação japonesa à conferência das Nações Unidas sobre discriminação de mulheres, que se inicia no próximo dia 15, vai transmitir o que considera ser a inexistência de provas daquele crime massivo.
Tóquio argumenta que procedeu a uma investigação exaustiva ao que os japoneses chamavam de «mulheres de conforto», concluindo que a prostituição forçada não se tratou de uma prática oficial, contrariamente ao que defendem os países invadidos e milhares de vítimas e familiares daquelas, que garantem que a instalação de bordéis por parte dos ocupantes era prática generalizada.