Participação e mobilização
Num comunicado emitido pela célula dos ferroviários da Organização Regional de Lisboa, o PCP apela aos trabalhadores do sector para que não fiquem à margem de uma luta que «se centra na sua vida, no seu País, nos seus interesses de classe»: a discussão e aprovação do Orçamento do Estado para 2016. Independentemente da posição que o Partido venha a assumir no dia 16 de Março, que será sempre a que «melhor servir os trabalhadores e o povo», a célula sublinha que até lá «há uma longa e dura luta a ser travada» que, da parte do grande capital, está já a ser marcada por uma «feroz e desenvergonhada operação assente na mentira, na chantagem e na pressão». Valorizando «o que deve ser valorizado», os ferroviários comunistas realçam que no caso do sector a proposta de Orçamento «não permite grandes valorizações»: se essa proposta prevê o fim do «roubo nos salários acima dos 1500 euros», ela volta a reincidir no ataque às concessões de transporte, aponta para o sexto ano de congelamentos salariais, para a manutenção do congelamento de anuidades e progressões e das restrições à contratação.