A Re­noldy, em­presa de pro­dutos lác­teos, in­dem­nizou a Câ­mara de Al­pi­arça em 170 mil euros, na sequência do en­cer­ra­mento, em 2015, da uni­dade que pos­suía no con­celho.

Em co­mu­ni­cado, di­vul­gado no dia 12, a au­tar­quia afirma que a in­dem­ni­zação re­sulta de um pro­to­colo as­si­nado em 2002, no qual era es­ta­be­le­cido o pa­ga­mento de 4,75 euros por cada metro qua­drado – ven­dido pelo mu­ni­cípio para ins­ta­lação da uni­dade na Zona In­dus­trial por 0,25 euros o metro qua­drado – em caso de des­con­ti­nu­ação da la­bo­ração ou de venda a ter­ceiros.

O mu­ni­cípio de­cidiu, por isso, ac­ci­onar o com­pro­misso «pe­rante a in­ter­rupção da la­bo­ração da fá­brica de leite Re­noldy, que im­plicou o des­pe­di­mento de todos os seus tra­ba­lha­dores e a en­trada em li­qui­dação da­quela em­presa».

A Re­noldy en­cerrou no final de Abril de 2015, dei­xando no de­sem­prego perto de 60 pes­soas, ale­ga­da­mente de­vido à re­dução de en­co­mendas e falta de novos con­tratos e a um ex­cesso de oferta no mer­cado.

A sua la­bo­ração de­pendia quase na to­ta­li­dade de um con­trato com o grupo Sonae, que passou a abas­tecer-se mai­o­ri­ta­ri­a­mente nou­tros países da União Eu­ro­peia, se­guindo o que acon­te­cera antes com a marca Pingo Doce, do grupo Je­ró­nimo Mar­tins, e com o grupo Au­chan (Jumbo).