O plano de rescisões «por mútuo acordo», desencadeado no Grupo Novo Banco, foi tratado pelo Sindicato dos Trabalhadores da Actividade Financeira numa reunião com a Autoridade para as Condições do Trabalho. O Sintaf/CGTP-IN reafirmou na ACT «denúncias de práticas ilegais» a que ainda não obteve resposta e salientou que os trabalhadores vivem «num clima de absoluta intimidação e pressão inaceitáveis», com «reuniões à americana» para pressionar a aceitação das rescisões, «inclusivamente transmitindo informações que contrariam a lei». Na nota de imprensa que no dia 23 foi divulgada pela comissão sindical naquele grupo financeiro, alerta-se para situações como a «dispensa de trabalho» e para o facto de a rescisão não dar direito a subsídio de desemprego, pois nenhuma das empresas foi declarada em reestruturação. O Sintaf afirma que «não é certo que o Grupo Novo Banco possa recorrer a um despedimento colectivo», apela à solidariedade entre os trabalhadores, que se deve expressar no cumprimento escrupuloso do horário de trabalho.