Oxfam critica países ricos

A or­ga­ni­zação hu­ma­ni­tária Oxfam cri­ticou, dia 29, os países ricos por apenas terem re­a­lo­jado 1,39 por cento dos cinco mi­lhões de re­fu­gi­ados sí­rios e apelou a que re­do­brem es­forços para cum­prirem as quotas que lhes cor­res­pondem.

Na vés­pera da con­fe­rência sobre re­fu­gi­ados re­a­li­zada em Ge­nebra, a Oxfam re­cordou, em co­mu­ni­cado, que mais de 4,8 mi­lhões de re­fu­gi­ados sí­rios se en­con­tram na Tur­quia, Lí­bano, Jor­dânia e ou­tros países da re­gião.

No Lí­bano, um em cada cinco ha­bi­tantes é re­fu­giado sírio e na Jor­dânia a po­pu­lação re­fu­giada re­pre­senta dez por cento do total, sendo que a quarta maior «ci­dade» deste país é um campo de re­fu­gi­ados.

A or­ga­ni­zação lembra que a eco­nomia e as infra-es­tru­turas destes países são frá­geis, não po­dendo por isso as­sumir esta res­pon­sa­bi­li­dade so­zi­nhos.

Ao mesmo tempo, os países com mai­ores re­cursos eco­nó­micos, que se dis­pu­seram a aco­lher cerca de 130 mil re­fu­gi­ados sí­rios, na re­a­li­dade só re­ce­beram pouco mais de 67 mil pes­soas.

A Oxfam de­fende também a aber­tura de rotas se­guras e le­gais às pes­soas que fogem da guerra e con­dena a uti­li­zação dos re­fu­gi­ados como «moeda de troca», apon­tando con­cre­ta­mente o acordo entre a União Eu­ro­peia e a Tur­quia.



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