Na Frau­enthal Au­to­mo­tive (em­presa na Azam­buja, que produz molas para a in­dús­tria au­to­móvel e que até há cerca de quatro anos se de­no­mi­nava Im­pormol, nome por que muitos ainda a co­nhecem), os tra­ba­lha­dores foram in­for­mados pela ad­mi­nis­tração, no final da se­mana pas­sada, de que es­tavam dis­pen­sados de com­pa­recer no local de tra­balho. Mas na se­gunda-feira – como in­formou a Fi­e­qui­metal/​CGTP-IN – cum­priram a de­cisão to­mada no ple­nário de sexta-feira e apre­sen­taram-se na fá­brica, de­mons­trando assim que não aceitam a pers­pec­tiva de fecho e de des­pe­di­mento de 179 pes­soas, as­so­ciada às no­tí­cias sobre esta me­dida. «Não lhes foi atri­buído tra­balho, mas vão re­gressar amanhã e de­pois», re­fere a nota da fe­de­ração. O seu sin­di­cato SITE CSRA, num co­mu­ni­cado, re­cusou que se fa­lasse em en­cer­ra­mento, es­pe­rando que o fu­turo fosse es­cla­re­cido numa as­sem­bleia geral mar­cada para ontem, dia 13, à tarde.