Cen­tenas de ope­rá­rios e ha­bi­tantes da ci­dade Port Talbot, no Sul do País de Gales, ma­ni­fes­taram-se, dia 9, exi­gindo a na­ci­o­na­li­zação da si­de­rurgia local, a maior do Reino Unido, e a sal­va­guarda dos postos de tra­balho.

A acção re­a­lizou-se após o grupo in­diano Tata Steel ter de­cla­rado ao Fi­nan­cial Times que pre­tende fe­char as ins­ta­la­ções nas pró­ximas se­manas, pondo em causa cerca de cinco mil postos de tra­balho di­rectos e muito ou­tros in­di­rectos.

Na re­a­li­dade, toda a ci­dade de­pende da si­de­rurgia. Com menos de 40 mil ha­bi­tantes, Port Talbot nasceu e vive do aço, mas os pro­pri­e­tá­rios alegam que a fá­brica não é com­pe­ti­tiva e perde cerca de um mi­lhão de li­bras por dia.

Os tra­ba­lha­dores e a po­pu­lação de Port Talbot unem es­forços, exi­gindo que o go­verno as­suma as suas res­pon­sa­bi­li­dades e na­ci­o­na­lize a si­de­rurgia. Afinal não são só os postos de tra­balho, mas o fu­turo da ci­dade que está ame­a­çado a curto prazo.