A As­sem­bleia ana­lisou a si­tu­ação eco­nó­mica e so­cial no con­celho, através das in­ter­ven­ções dos de­le­gados das di­versas or­ga­ni­za­ções de fre­guesia, de sec­tores e de cé­lulas de em­presa, no­me­a­da­mente a Lis­nave, a Por­tucel, os tra­ba­lha­dores da au­tar­quia, os pro­fes­sores, os micro, pe­quenos e mé­dios em­pre­sá­rios e os qua­dros téc­nicos e in­te­lec­tuais. Ava­liada foi também a in­ter­venção dos eleitos da CDU nas au­tar­quias, mar­cada por uma in­tensa ac­ti­vi­dade em de­fesa das po­pu­la­ções.

Nas em­presas e lo­cais de tra­balho, re­alçou a as­sem­bleia, o Par­tido de­sen­volveu uma in­ter­venção cons­tante e con­sis­tente, com re­sul­tados as­si­na­lá­veis na pró­pria re­sis­tência e luta dos tra­ba­lha­dores. Desde a an­te­rior as­sem­bleia, re­a­li­zada em Março de 2013, a luta dos tra­ba­lha­dores ob­teve re­sul­tados: a rein­te­gração de tra­ba­lha­dores ili­ci­ta­mente des­pe­didos no Grupo Por­tucel/​So­porcel (agora Na­vi­gater) e na Lis­nave Yard; au­mentos sa­la­riais e ou­tros sub­sí­dios na Lis­nave e Lis­nave Yard, Gas­limpo, Tecor e Re­bo­calis; acordo de em­presa fir­mado pela pri­meira vez em 2015 com a Fi­e­qui­metal para vá­rias em­presas no con­celho; tra­ba­lha­dores de em­presas de pres­tação de ser­viços com ac­ti­vi­dade na GE/​Alston con­se­guiram fazer re­cuar o pa­tro­nato na pre­tensão de re­duzir a re­tri­buição e ou­tros di­reitos; na Se­gu­rança So­cial, os tra­ba­lha­dores con­se­guiram travar em parte a pre­tensão do go­verno PSD/​CDS em passar (no plano na­ci­onal) 100 tra­ba­lha­dores para a re­qua­li­fi­cação, an­te­câ­mara do des­pe­di­mento.

Con­ti­nuar a crescer

A as­sem­bleia de­dicou uma atenção es­pe­cial ao re­forço do Par­tido, questão es­tra­té­gica es­sen­cial do pre­sente e do fu­turo. Na re­so­lução po­lí­tica e em muitas in­ter­ven­ções, iden­ti­ficou-se in­su­fi­ci­ên­cias e di­fi­cul­dades que per­sistem a vá­rios ní­veis, ao mesmo tempo que se cons­tatou aquele que é um facto in­des­men­tível: a or­ga­ni­zação do Par­tido em Se­túbal tem es­tado na linha da frente nas muitas lutas tra­vadas pelos tra­ba­lha­dores e pelas po­pu­la­ções do con­celho.

Os co­mu­nistas de Se­túbal, certos de que serão imensas as exi­gên­cias co­lo­cadas ao Par­tido no fu­turo pró­ximo, não se li­mi­taram a fazer aná­lises e cons­ta­ta­ções, apon­tando também os ca­mi­nhos a se­guir para que o Par­tido con­tinue a crescer e a afirmar-se no con­celho: avançar no re­cru­ta­mento, re­forçar o tra­balho de di­recção e me­lhorar o fun­ci­o­na­mento de muitas or­ga­ni­za­ções de base, em par­ti­cular cé­lulas de em­presa e lo­cais de tra­balho, fi­na­lizar a acção de con­tacto com os mem­bros do Par­tido e con­cre­tizar a cam­panha de di­vul­gação e venda do Avante! foram al­gumas das pri­o­ri­dades de­fi­nidas.