Solidariedade internacionalista

Condenando a forma arbitrária como as autoridades marroquinas ocupantes trataram o sindicalista e preso político Brahim Saika, que morreu algemado à cama do hospital, depois de ter sido torturado, a CGTP-IN expressou profundo pesar à família, aos amigos e à Coordenadora de Saarauís Desempregados. Numa nota de dia 21, a Intersindical refere que o sindicalista foi preso antes de um protesto que fora convocado com vista a chamar a atenção para a grave situação em que se encontram os trabalhadores do Saara Ocidental, vítimas de discriminação e de violação dos direitos laborais. A Inter reiterou a sua solidariedade e apoio aos trabalhadores e ao povo do Saara Ocidental, aos seus sindicatos e à central UGTSARIO, que «persistem de forma abnegada na luta pela concretização do inalienável direito à autodeterminação, a um Estado independente e soberano e a um futuro de paz e justiça social».

Solidariedade ao movimento sindical, aos trabalhadores e ao povo do Brasil foi manifestada pela CGTP-IN, também no dia 21, assinalando um «momento em que se avolumam perigos para a democracia e os direitos do povo brasileiro», face a «uma nova e mais avançada fase nas movimentações golpistas das forças da direita brasileira, que nunca perdoaram a opção pelas reformas de cariz social de apoio aos mais desfavorecidos e a garantia de direitos laborais e sociais realizadas pelos governos de Lula e Dilma, em favor dos trabalhadores e da maioria do povo». Em defesa das conquistas laborais e sociais e do desenvolvimento daquele país, a Inter saudou «as lutas sindicais e populares que vão ter lugar nas próximas semanas, designadamente a realização de uma grande Assembleia Nacional da Classe Trabalhadora, no próximo 1.º de Maio».

A CGTP-IN associou-se ao «dia mundial de solidariedade com a Venezuela», subscrevendo uma tomada de posição com o Conselho Português para a Paz e Cooperação e outras organizações, e participando, no dia 19 de Abril, na sessão pública realizada no Fórum Romeu Correia, em Almada.

A assinalar o «dia internacional de solidariedade com os presos palestinos», a CGTP-IN, o MPPM e a URAP divulgaram uma declaração conjunta a condenar as práticas de Israel e a manifestar solidariedade com os detidos, «recordando quão importante foi a solidariedade internacional para com os presos políticos portugueses durante os anos do fascismo» e reclamando do Governo português «que se empenhe no cumprimento, por Israel, das suas obrigações à luz do Direito internacional e dos direitos humanos».

 



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