A luta vai continuar até à aplicação das 35 horas a todos os trabalhadores, garante a Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais. Em comunicado divulgado em Abril, a federação dá conta da reunião realizada em Março no Ministério da Saúde, na qual o secretário de Estado reiterou que é intenção do Governo fazer regressar aquele horário de trabalho a toda a Administração Pública no próximo dia 1 de Julho, mas excluiu que tal abranja os trabalhadores com Contrato Individual de Trabalho, o que a organização sindical não aceita.
A FNSTFPS informa que reafirmou igualmente ao responsável governamental «a necessidade da dotação do Serviço Nacional de Saúde do número de trabalhadores necessários» para assegurar o direito dos portugueses à Saúde. Reiteradas foram, também, a necessidade de fazer regressar ao sector público administrativo os hospitais com estatuto empresarial e a celebração de um acordo colectivo de trabalho para aquelas unidades, acabando com a discriminação; a supressão das injustiças que subsistem na atribuição do abono para falhas; e a exigência de garantia de que não haverá «municipalização» da Saúde ou entrega de serviços às misericórdias.
Quanto a carreiras, a estrutura sindical transmitiu à tutela a urgência da criação da carreira de técnico auxiliar de saúde, bem como a revisão das carreiras de Técnico de Diagnóstico e Terapêutica e de Técnico Superior de Saúde.